Incrível Novo Crocodilo Marinho Pré-Histórico Descoberto em Angola Revoluciona a Paleontologia

Ana Fernandes
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Imagem de um crocodilo nadando em águas rasas ao lado de peixes e outros animais aquáticos, mostrando um ambiente aquático tropical.
Descubra como a nova espécie de crocodilo marinho encontrada em Angola está mudando nossa compreensão sobre a vida marinha pré-histórica.

Novo Crocodilo Marinho Pré-Histórico Descoberto em Angola

Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCT) anunciou a descoberta de uma nova espécie de crocodilo marinho pré-histórico na província do Namibe, Angola. 

Este achado traz uma nova perspetiva sobre a evolução das espécies marinhas no final do período Cretáceo e desafia algumas teorias anteriores sobre a sobrevivência desses répteis no planeta.

Descoberta e Localização do Fóssil

O fóssil foi escavado em 2017 próximo a Bentiaba, na província do Namibe, uma região rica em vestígios paleontológicos marinhos. 

Após a escavação, os ossos fossilizados foram preparados e analisados no Museu da Lourinhã, em Portugal, onde a equipa conseguiu identificar características únicas que distinguem este novo crocodilo das espécies já conhecidas.

Características do Novo Crocodilo Marinho

Este crocodilo pré-histórico pertence à família Dyrosauridae, um grupo de grandes répteis marinhos aparentados com os crocodilos modernos, destacando-se como um dos mais antigos e meridionais representantes do grupo. 

A análise morfológica indica que possuía um focinho alongado, adaptado à vida marinha, e traços distintivos que o associam à subfamília Hyposaurinae.

Significado da Descoberta para a Ciência

A nova espécie sugere que estes crocodilos marinhos estavam bem estabelecidos nos oceanos muito antes da extinção em massa que ocorreu há cerca de 66 milhões de anos — evento que extinguiu os dinossauros. 

Isto refuta a ideia de que os Dyrosauridae só prosperaram após essa catástrofe, indicando que a ausência de registos anteriores pode ser consequência de um registo fóssil ainda incompleto.

De acordo com Arthur Maréchal, investigador da NOVA FCT, esta descoberta "oferece uma nova perspetiva sobre a resiliência da vida nos oceanos em períodos de crise global", demonstrando que algumas espécies marinhas foram capazes de sobreviver e adaptar-se às mudanças drásticas do planeta.

Contexto Histórico e Paleontológico

O período final do Cretáceo, cerca de 70 milhões de anos atrás, foi marcado por mudanças ambientais profundas. 

A presença destes crocodilos marinhos no sul do planeta ajuda a entender melhor a distribuição geográfica e a adaptação das espécies marinhas nesse período, bem como a sua sobrevivência após eventos de extinção em massa.

Implicações Futuras para Pesquisas Paleontológicas

Esta descoberta destaca a importância dos sítios paleontológicos angolanos para a compreensão da evolução marinha e incentiva futuras explorações na região para ampliar o conhecimento sobre os répteis pré-históricos e a biodiversidade do passado.

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