As comidas enlatadas fazem parte da rotina de muitas pessoas pela sua praticidade e longa duração.
No entanto, o consumo excessivo destes produtos pode trazer consequências sérias para a saúde a longo prazo.
Neste artigo, vai descobrir o que realmente acontece ao seu corpo quando exagera nas comidas enlatadas, quais os riscos associados e como fazer escolhas mais equilibradas sem abrir mão da conveniência.
Por que as comidas enlatadas são tão populares?
Vivemos numa era em que o tempo é um bem precioso.
As comidas enlatadas são rápidas, acessíveis e têm uma validade impressionante. Além disso, estão disponíveis em praticamente todos os supermercados e prometem sabor e nutrição em minutos.
No entanto, o que muitos não sabem é que por trás dessa praticidade existe um preço silencioso pago pela saúde.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de alimentos ultra-processados tem aumentado em mais de 30% na Europa nos últimos 10 anos — e as comidas enlatadas estão entre os principais responsáveis por esse crescimento.
O que realmente contém uma lata de comida?
Apesar de muitas embalagens destacarem ingredientes “naturais”, a verdade é que a maioria das comidas enlatadas contém:
- Sódio em excesso – usado como conservante para aumentar o tempo de prateleira;
- Gorduras trans e saturadas – presentes em produtos como salsichas e carnes enlatadas;
- Açúcares ocultos – encontrados em molhos, feijões, frutas e até atum em conserva;
- Bisfenol A (BPA) – substância presente no revestimento interno das latas, com potencial efeito nocivo sobre o sistema hormonal;
- Conservantes e corantes artificiais – usados para melhorar o aspeto e o sabor dos alimentos, mas que podem ser prejudiciais se consumidos em excesso.
Os riscos de exagerar nas comidas enlatadas
1. Aumento da pressão arterial e retenção de líquidos
O alto teor de sódio é o principal inimigo. Uma única lata de sopa pode conter mais de 1.200 mg de sódio — metade da dose diária recomendada. O consumo constante leva à hipertensão, retenção de líquidos e sobrecarga renal.
2. Maior risco de doenças cardíacas
As gorduras trans e saturadas presentes em produtos enlatados contribuem para o aumento do colesterol LDL (“mau colesterol”) e reduzem o HDL (“bom colesterol”). Este desequilíbrio aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares.
3. Desequilíbrios hormonais
O Bisfenol A (BPA) — usado no revestimento interno das latas — é um disruptor endócrino. Estudos da European Food Safety Authority (EFSA) indicam que o BPA pode interferir com os níveis hormonais, afetar a fertilidade e aumentar o risco de certos tipos de cancro.
4. Aumento do risco de obesidade e diabetes tipo 2
Muitos produtos enlatados contêm açúcares escondidos e gorduras que favorecem o aumento de peso e a resistência à insulina, fatores diretamente ligados ao diabetes tipo 2.
5. Danos ao fígado e rins
O excesso de conservantes e metais pesados (como estanho e alumínio) pode acumular-se no organismo, sobrecarregando o fígado e os rins. Estudos recentes sugerem uma correlação entre o consumo frequente de enlatados e o aumento de casos de doenças hepáticas crónicas.
Como reduzir os riscos sem eliminar completamente as comidas enlatadas
Eliminar todos os enlatados pode ser difícil, mas é possível reduzir significativamente os riscos ao adotar alguns hábitos inteligentes:
- Prefira produtos com baixo teor de sódio e verifique sempre os rótulos;
- Lave os alimentos enlatados (como feijão ou milho) antes de consumir — isso reduz o teor de sal em até 40%;
- Evite latas amassadas ou enferrujadas, pois podem indicar contaminação;
- Escolha marcas livres de BPA — muitas empresas já oferecem embalagens seguras;
- Equilibre a dieta com frutas, legumes frescos e proteínas naturais.
Alternativas saudáveis às comidas enlatadas
Em vez de depender das latas, pode optar por alternativas mais frescas e nutritivas:
- Congelados naturais – preservam nutrientes e não necessitam de conservantes;
- Conservas caseiras – feitas com azeite, vinagre ou sal marinho natural, são mais seguras;
- Leguminosas cozidas em casa – feijão, grão-de-bico e lentilhas podem ser preparados e congelados em porções individuais;
- Molhos e caldos caseiros – ricos em sabor e livres de aditivos artificiais.
Impacto ambiental das comidas enlatadas
Além dos efeitos sobre a saúde, há também um impacto ambiental significativo. O processo de produção e descarte das latas contribui para a emissão de gases poluentes e aumento do lixo metálico. Reduzir o consumo de enlatados é também uma forma de ajudar o planeta.
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Conclusão
Consumir comidas enlatadas de vez em quando não é necessariamente prejudicial, mas o exagero pode ter um custo elevado para a sua saúde.
A chave está no equilíbrio e na informação. Saber ler rótulos, optar por marcas confiáveis e alternar com alimentos frescos são medidas simples que fazem toda a diferença no bem-estar a longo prazo.
Perguntas Frequentes (FAQ)
1. Comer comidas enlatadas todos os dias faz mal?
Sim, o consumo diário pode levar ao aumento da pressão arterial, desequilíbrios hormonais e ganho de peso, devido ao excesso de sódio, açúcares e BPA.
2. Lavar os alimentos enlatados ajuda a eliminar o sal?
Sim. Lavar feijão, milho e outros alimentos reduz o teor de sódio em até 40%.
3. Como saber se uma lata contém BPA?
Procure no rótulo menções como “BPA Free” ou consulte o site do fabricante.
4. Quais são as melhores alternativas às comidas enlatadas?
Leguminosas cozidas em casa, produtos congelados naturais e conservas caseiras são opções mais saudáveis e seguras.
5. Posso armazenar comidas enlatadas por muito tempo?
Sim, desde que as latas sejam mantidas em local seco e fresco. No entanto, evite armazenar por períodos superiores a dois anos.
Artigo original – produzido com base em dados da OMS, EFSA e estudos científicos publicados em 2024. Produção exclusiva, sem cópias de outras fontes.


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