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| Gabriel Mithá Ribeiro quebra o silêncio e revela o que poucos se atrevem a dizer sobre André Ventura. Uma entrevista que pode abalar a política portuguesa |
Gabriel Mithá Ribeiro rompe com o Chega e chama André Ventura de “predador narcisista”
Lisboa, Portugal — Gabriel Mithá Ribeiro, ex-deputado e antigo vice-presidente do partido Chega, anunciou oficialmente a sua saída da formação liderada por André Ventura, num discurso carregado de críticas e acusações graves.
Em entrevista recente, Mithá Ribeiro descreveu Ventura como um “predador narcisista” movido por um “demónio vingativo”, denunciando o que considera ser uma “cultura de medo, abuso psicológico e manipulação interna” dentro do partido.
Uma decisão que marca o fim de uma relação política tensa
Após anos de colaboração próxima com André Ventura, Gabriel Mithá Ribeiro decidiu romper com o Chega, afirmando que a sua permanência se tornou “incompatível com a integridade e os valores democráticos”.
Segundo o ex-deputado, o partido “deixou de ser um espaço de debate livre” e passou a ser “um palco pessoal de promoção do ego do líder”.
“Ventura não lidera com racionalidade ou sentido de missão nacional. Ele alimenta-se do confronto, da vingança e da necessidade de domínio psicológico sobre os outros”, declarou Mithá Ribeiro, destacando que várias figuras do partido “vivem sob medo de retaliações” caso discordem do líder.
Acusações de abuso psicológico e manipulação interna
O antigo vice-presidente do Chega apontou o dedo ao que chamou de “abuso psicológico sistemático”. Segundo ele, André Ventura utiliza “táticas de humilhação pública e isolamento” para controlar os membros mais influentes. “É um jogo de poder sustentado na lealdade cega e na eliminação de quem pensa de forma independente”, afirmou.
As suas declarações reacenderam o debate sobre a forma como o Chega é gerido internamente. Fontes próximas ao partido confirmaram que “há descontentamento entre vários quadros”, embora poucos se atreva me a falar publicamente, temendo represálias.
Contexto político e impacto na direita portuguesa
A saída de Gabriel Mithá Ribeiro representa mais um golpe na imagem de coesão do Chega, partido que tem crescido de forma acelerada no cenário político português. Analistas acreditam que este episódio pode influenciar negativamente a confiança de alguns eleitores e abrir espaço para novas forças à direita.
De acordo com o politólogo João Lemos, “o Chega tem vivido um ciclo de centralização de poder em torno de André Ventura.
As críticas de Mithá Ribeiro reforçam a percepção de que o partido enfrenta dificuldades de maturidade institucional”.
Reações do partido e de André Ventura
Até ao momento, André Ventura reagiu às declarações de forma breve, afirmando que “Mithá Ribeiro está a tentar justificar a sua saída com ataques pessoais injustificados”.
O líder do Chega garantiu que “o partido continua unido e focado no seu projeto para Portugal”.
Contudo, nos bastidores, há sinais de desconforto. Alguns militantes questionam se a retórica confrontacional de Ventura poderá prejudicar futuras alianças políticas e desgastar a imagem do partido junto do eleitorado moderado.
Quem é Gabriel Mithá Ribeiro?
Gabriel Mithá Ribeiro é um académico e político luso-moçambicano, doutorado em Sociologia pela Universidade Nova de Lisboa.
Foi um dos primeiros rostos intelectuais a aderir ao Chega, tendo desempenhado um papel crucial na formulação do discurso ideológico do partido nos primeiros anos.
A sua saída representa, portanto, uma perda significativa em termos de credibilidade académica e simbólica.
Consequências para o futuro do Chega
Analistas políticos consideram que esta rutura poderá ter efeitos a médio prazo, tanto na estrutura interna do partido como na sua imagem pública.
O episódio reacende o debate sobre o autoritarismo interno e a falta de pluralismo dentro de algumas forças políticas emergentes.
Segundo fontes próximas a Mithá Ribeiro, o ex-deputado pondera criar uma nova plataforma política de direita conservadora, “assente na ética, racionalidade e serviço público”, como alternativa ao modelo personalista de Ventura.
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Resumo
A entrevista de Gabriel Mithá Ribeiro expõe as tensões internas do Chega e levanta questões sobre o futuro da direita em Portugal.
As suas críticas a André Ventura — descrito como um líder narcisista e vingativo — desafiam a imagem de unidade e disciplina que o partido tenta projetar. Esta rutura poderá redefinir o equilíbrio político entre as forças conservadoras portuguesas.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Por que Gabriel Mithá Ribeiro saiu do Chega?
Ele alega que o partido é controlado por André Ventura de forma autoritária, com práticas de abuso psicológico e perseguição interna.
Qual foi a reação de André Ventura?
Ventura minimizou as acusações, afirmando que se trata de ataques pessoais e que o partido permanece unido.
Como esta saída pode afetar o Chega?
A perda de uma figura intelectual e fundadora como Mithá Ribeiro pode fragilizar a imagem do partido e provocar desconfiança entre os militantes.
Gabriel Mithá Ribeiro vai criar um novo partido?
Fontes próximas indicam que há essa possibilidade, embora ainda não exista confirmação oficial.
Conclusão
O afastamento de Gabriel Mithá Ribeiro do Chega simboliza uma cisão profunda entre a ambição pessoal e a missão política.
As suas palavras lançam luz sobre a dinâmica de poder dentro do partido e abrem espaço para uma reflexão mais ampla sobre a natureza do populismo em Portugal.
O impacto deste episódio, tanto a nível político como social, poderá ser duradouro — e redefine o debate sobre liderança, ética e responsabilidade na política portuguesa.
Fonte: Entrevista exclusiva concedida a meios de comunicação portugueses, análise de especialistas e declarações oficiais do Chega.


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