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| Com a queda do governo e um quarto primeiro-ministro à vista, a França vive um momento crítico sob o comando de Macron. Veja os detalhes. |
Caiu o governo francês de novo: Macron vai nomear o quarto primeiro-ministro em menos de dois anos
O governo francês liderado pelo primeiro-ministro François Bayrou caiu após perder uma moção de confiança no Parlamento, aprofundando a crise política na França.
Este é o segundo governo derrubado em menos de um ano e o quarto primeiro-ministro nomeado por Emmanuel Macron desde o início de seu segundo mandato em 2022.
Com um Parlamento fragmentado e a dívida pública em alta, Macron enfrenta agora o desafio de escolher um novo chefe de governo capaz de governar em meio à instabilidade.
O que levou à queda do governo francês em 2025?
O governo minoritário de François Bayrou sofreu derrota esmagadora na moção de confiança com 364 votos contra e 194 a favor.
O motivo principal foi a rejeição do plano de austeridade de 44 bilhões de euros anunciado para 2026, que incluía corte de gastos, congelamento salarial e a eliminação de dois feriados nacionais.
A oposição e até mesmo parte dos deputados aliados consideraram as medidas duras demais para a situação econômica atual, aumentando o descontentamento social e político.
Contexto da crise política na França
Desde as eleições legislativas antecipadas em 2024, a França vive uma grave instabilidade política.
O Parlamento está fragmentado sem maioria clara para nenhum partido, o que dificulta a aprovação de reformas e gera constantes confrontos políticos.
Além disso, a dívida pública francesa ultrapassa 114% do PIB, limitando a margem para investimentos e forçando o governo a tomar medidas impopulares de controle orçamentário.
O impacto da queda do governo para Macron e o país
Com a renúncia iminente de Bayrou, Macron se prepara para nomear o quarto primeiro-ministro desde 2022, enfrentando uma difícil tarefa para formar um novo governo funcional.
A decisão do presidente é vista como urgente para restaurar a estabilidade e responder à crescente pressão social, que inclui protestos e greves convocadas para as próximas semanas.
Além disso, a crise econômica e política abala a confiança dos investidores e pode resultar em rebaixamento da nota de crédito da França.
Quais são as opções para o próximo governo francês?
Macron tem poucas opções viáveis.
A nomeação de um novo primeiro-ministro centrista pode gerar rejeição imediata pela oposição à esquerda e extrema-direita, provocando nova moção de desconfiança. Outra alternativa seria buscar um acordo com partidos da esquerda para formar uma coalizão, embora isso enfrente resistência interna do partido conservador aliado.
Dissolver o Parlamento para convocar novas eleições é outra possibilidade, mas Macron tem evitado esta medida por receio de resultados ainda mais fragmentados.
FAQ - Perguntas Frequentes
Por que o governo francês caiu novamente?
O governo caiu por perder uma moção de confiança no Parlamento devido à rejeição do plano de austeridade para controlar a dívida pública e reduzir gastos.
Quem era o primeiro-ministro que caiu?
François Bayrou, nomeado há menos de um ano, foi o primeiro-ministro que perdeu a moção de confiança e deve apresentar renúncia oficial em breve.
Quantos primeiros-ministros Macron já nomeou desde 2022?
Macron já nomeou quatro primeiros-ministros desde o início de seu segundo mandato, refletindo a instabilidade política em sua administração.
Quais são os principais desafios para o novo governo?
Formar uma base parlamentar estável, implementar reformas econômicas para conter a dívida pública e lidar com a crescente pressão social e política.
Há possibilidade de novas eleições na França?
Sim, a dissolução do Parlamento e convocação de eleições é uma opção, mas Macron evita esta via por receio de uma Assembleia ainda mais fragmentada.
Como isso afeta a economia da França?
A instabilidade política aumenta a incerteza dos investidores, pode elevar os custos de empréstimos do governo e dificultar o controle da dívida pública.
Conclusão
A queda do governo francês impulsiona uma nova fase de instabilidade e incertezas políticas, econômicas e sociais.
Emmanuel Macron está diante de um desafio enorme para nomear um novo primeiro-ministro capaz de governar num Parlamento fragmentado e de implementar reformas necessárias para o futuro do país, enquanto enfrenta forte oposição e crescente descontentamento popular.
O desenrolar dos próximos meses será decisivo para o rumo da França na próxima fase do seu mandato.


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