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Servidores operando clandestinamente para minerar criptomoedas. |
Criptomoedas: Por que valem tanto, como são feitas e a polêmica mineração ilegal na África
As criptomoedas revolucionaram a economia global nos últimos anos, tornando-se ativos digitais de alto valor e interesse. Mas afinal, o que faz com que uma criptomoeda valha tanto? Como elas são produzidas? E por que países como Angola estão no centro de uma controvérsia envolvendo mineração ilegal por redes estrangeiras, especialmente chinesas? Entenda tudo nesta matéria.
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O que são criptomoedas e por que têm tanto valor?
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Mineração de criptomoedas: uma nova corrida ao ouro em território africano. |
O Bitcoin, criado em 2009, foi a primeira delas e hoje existem milhares no mercado.
O valor de uma criptomoeda depende de diversos fatores, como:
- Oferta e demanda: Quanto mais pessoas quiserem comprar, maior o valor.
- Confiança do mercado: Projetos sólidos e úteis tendem a valorizar.
- Escassez programada: Muitas moedas, como o Bitcoin, têm uma oferta limitada.
- Utilidade: Criptos com aplicação real (como contratos inteligentes) têm maior potencial.
Como é feita uma criptomoeda?
Ao contrário das moedas físicas, criptomoedas não são feitas de metal ou papel. Elas são criadas digitalmente por um processo chamado mineração, que consiste em resolver complexos problemas matemáticos usando computadores potentes. Esse processo serve para validar transações na rede e gerar novas moedas.
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De que “material” são feitas as criptomoedas?
Criptomoedas não têm material físico. São códigos digitais armazenados em blocos de dados (blockchain). No entanto, sua produção exige:
- Energia elétrica em grande escala
- Equipamentos especializados (GPUs, ASICs)
- Infraestrutura digital e servidores
Por que há mineração ilegal em países como Angola?
A mineração de criptomoedas exige muita energia elétrica, o que encarece o processo em países desenvolvidos. Por isso, mineradores de países como a China têm migrado para locais com energia mais barata e regulamentação frágil, como Angola, República Democrática do Congo e Zâmbia.
Em Angola, há casos de uso clandestino de energia pública e exploração de recursos tecnológicos sem autorização. Esses grupos muitas vezes instalam data centers camuflados em armazéns ou zonas rurais com acesso fácil à eletricidade.
Consequências para o país
- Sobrecarga na rede elétrica — Afeta o fornecimento às populações locais
- Drenagem de recursos públicos — Energia subsidiada usada para fins privados
- Fuga de divisas — Lucros em criptomoedas saem do país sem tributação
O que está sendo feito?
Autoridades angolanas têm aumentado a fiscalização e identificado operações ilegais, principalmente em Luanda, Huambo e Benguela. No entanto, ainda há dificuldades técnicas para detectar todas as instalações de mineração clandestina.
FAQ – Perguntas Frequentes
Por que o Bitcoin vale tanto?
Por sua escassez (só existirão 21 milhões), segurança, descentralização e ampla aceitação no mercado.
Qual o impacto ambiental da mineração?
Alto consumo de energia elétrica, o que contribui para a emissão de gases poluentes se a energia não for limpa.
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A mineração é crime em Angola?
Não é crime se for legalizada, registrada e não usar energia de forma fraudulenta. O problema está nas operações ilegais e clandestinas.
Como saber se há mineração ilegal perto de mim?
Consumo elevado de energia em locais não comerciais, barulho constante de ventiladores e servidores podem ser indícios.
O governo está combatendo essa prática?
Sim, mas enfrenta limitações técnicas e legais. Há projetos para criar regulamentação específica e punir fraudes energéticas.
Conclusão
As criptomoedas são uma inovação tecnológica poderosa, mas também trazem desafios sociais, econômicos e ambientais — especialmente quando exploradas de forma ilegal. O caso de Angola é um alerta sobre como países em desenvolvimento podem ser alvos de exploração tecnológica sem os devidos controles. É necessário promover educação digital, regulamentação eficaz e soberania sobre os recursos energéticos nacionais.
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