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Protesto em Luanda termina com violência policial, disparos reais e deputados agredidos. População reage com indignação |
Uma manifestação pacífica realizada no dia 12 de junho em Luanda, capital de Angola, terminou em confronto violento após intervenção da Polícia Nacional.
De acordo com relatos de manifestantes e vídeos que circulam nas redes sociais, houve disparos com balas reais, uso de gás lacrimogéneo e agressões físicas a deputados e civis. A repressão ocorreu mesmo com a presença de líderes políticos e membros da sociedade civil portando apenas cartazes e palavras de protesto.
Polícia dispara balas reais durante manifestação pacífica
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Protesto pacífico em Angola acaba em confronto: UNITA denuncia agressões e tiros da polícia |
Segundo testemunhas, os agentes da Polícia Nacional de Angola responderam com extrema violência a uma manifestação que tinha caráter pacífico. Um dos líderes da Sociedade Civil declarou: “Nós só temos cartazes nas mãos e palavras nas nossas bocas, mas a polícia veio fortemente armada até aos dentes e faz disparos sem causa”.
Houve relatos de tiros em vários pontos da cidade de Luanda, criando clima de medo e insegurança para a população presente.
Deputados da UNITA feridos em confronto com a Polícia
Vários deputados da UNITA, principal partido da oposição em Angola, foram agredidos por agentes policiais durante o protesto. Os vídeos que circulam nas redes sociais mostram cenas de violência e agressão, inclusive nas imediações do Hospital Militar, onde os manifestantes foram dispersados com gás lacrimogéneo.
A violência contra figuras públicas intensificou as críticas ao comportamento da força policial.
População critica ação da Polícia Nacional de Angola
A população tem expressado revolta nas redes sociais. Muitos criticam a atuação dos policiais, lembrando que a maioria deles também vive em bairros periféricos e utiliza os mesmos transportes públicos que os cidadãos comuns. Veja algumas reações de manifestantes:
- “É uma vergonha o posicionamento da polícia nacional. Eu não sei se eles esquecem que vivem no bairro e andam a pé.”
- “Vai chegar uma altura que o jogo vai virar e a polícia pode sofrer o mesmo que nos fazem.”
- “Isto está a inflamar e quando rebentar, vão esconder-se ou trocar de bairro.”
- “O polícia deve proteger o cidadão e não maltratá-los.”
Clima de tensão aumenta nas ruas de Luanda
Com a repressão violenta e o aumento da insatisfação popular, cresce a tensão nas ruas da capital angolana. O povo exige mais respeito aos seus direitos e o fim da brutalidade policial.
A manifestação pacífica foi transformada em cenário de confronto, reacendendo o debate sobre liberdade de expressão e abuso de poder em Angola.
Até o momento, não há um número oficial de feridos, mas os registros em vídeo e os relatos populares confirmam que a violência da polícia ultrapassou todos os limites toleráveis.
Sociedade Civil exige responsabilização das autoridades
Organizações da sociedade civil, partidos da oposição e defensores dos direitos humanos estão a pedir responsabilização imediata dos envolvidos na repressão.
As denúncias já começaram a ser encaminhadas a órgãos internacionais.
O caso promete repercussão dentro e fora do país, aumentando a pressão sobre o governo angolano para que garanta o direito à manifestação e coíba ações violentas por parte de suas forças de segurança.
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