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Bombardeiro B-2 Spirit lançando bombas bunker buster GBU-57A/B, projetadas para destruir instalações nucleares subterrâneas no Irã. |
O Bombardeiro B-2 Spirit: Tecnologia e Capacidade
O B-2 Spirit é um bombardeiro furtivo da Força Aérea dos Estados Unidos, considerado um dos veículos militares mais avançados do mundo.
Desenvolvido pela Northrop Grumman no final dos anos 1980, o B-2 é capaz de voar mais de 11 mil km sem reabastecimento e transportar até 18 toneladas de armamentos, incluindo armas convencionais e nucleares, armazenadas em compartimentos internos para manter sua furtividade.
Apenas 21 unidades foram fabricadas, cada uma custando cerca de US$ 2,1 bilhões.
Seu design prioritiza a discrição sobre a velocidade, voando a cerca de 1.010 km/h, abaixo da velocidade do som, para evitar detecção por radares sofisticados.
As Bombas Utilizadas no Ataque: GBU-57A/B "Bunker Buster"
Nos ataques contra as instalações nucleares iranianas, o B-2 Spirit utilizou principalmente as bombas GBU-57A/B, conhecidas como "bunker busters". Cada bomba pesa aproximadamente 13,6 toneladas e é projetada para penetrar profundamente em estruturas subterrâneas fortificadas antes de explodir, com capacidade de atingir até 61 metros (cerca de 200 pés) abaixo da superfície.
Essa capacidade é crucial para destruir instalações nucleares enterradas, como as localizadas em Fordow, Natanz e Esfahan.
As bombas são guiadas por GPS para garantir alta precisão nos ataques.
Funcionamento e Estratégia das Bombas GBU-57A/B
As bombas GBU-57A/B funcionam perfurando camadas espessas de concreto armado e terra, detonando somente após atingir a profundidade desejada para maximizar a destruição das instalações subterrâneas.
Podem ser lançadas em sequência para penetrar ainda mais fundo com cada explosão sucessiva.
São as únicas bombas conhecidas capazes de destruir bunkers fortificados ligados a programas nucleares, sendo exclusivas do bombardeiro B-2 Spirit, que é o único avião dos EUA equipado para lançá-las.
Contexto do Ataque e Papel do B-2 Spirit
O ataque dos EUA, confirmado pelo presidente Donald Trump, ocorreu em meio à escalada do conflito entre Israel e Irã, com os bombardeiros B-2 partindo da Base Aérea de Whiteman, no Missouri, realizando a missão em modo furtivo e retornando em segurança.
O B-2 é peça-chave na estratégia militar americana, combinando alcance global, furtividade e capacidade de destruição, podendo também transportar armas nucleares, o que o torna um elemento estratégico da tríade nuclear dos EUA.
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