Licenciados em Angola sem emprego e sem qualificação: Entenda a realidade alarmante por trás desse fenômeno

"Desemprego entre licenciados em Angola: um desafio que pede qualificação e inovação. Vamos construir juntos um futuro mais promissor!"

Tantos licenciados em Angola sem trabalho e sem qualificação

Angola tem assistido a um aumento significativo no número de licenciados nos últimos anos. Apesar disso, o país enfrenta um paradoxo preocupante: muitos desses licenciados continuam desempregados e, em muitos casos, sem a qualificação prática necessária para enfrentar os desafios do mercado de trabalho atual.

Por que há tantos  licenciados sem trabalho?

O sistema de ensino superior angolano cresceu rapidamente, mas sem a devida adaptação à realidade económica e às exigências do mercado. Muitas instituições privadas priorizam o lucro e oferecem cursos sem qualidade, muitas vezes sem laboratórios, bibliotecas atualizadas ou professores bem preparados.

Além disso, muitos estudantes optam por cursos que não têm procura no mercado de trabalho. Há uma grande concentração de jovens em áreas como direito, gestão, psicologia e ciências sociais — áreas já saturadas e com pouca oferta de emprego.

Licenciados sem qualificação prática

Um dos principais problemas não é apenas o desemprego, mas a falta de competência prática. Muitos formandos saem das universidades com pouca ou nenhuma experiência real, sem saber aplicar os conhecimentos adquiridos. Isso gera uma mão de obra teórica, mas ineficiente para o setor produtivo.

"Jovens licenciados em Angola: prontos para transformar desafios em oportunidades! Juntos, podemos encontrar caminhos para um futuro brilhante!?

Vantagens e desvantagens de ter muitos licenciados mal formados

Vantagens:

• Facilidade de acesso ao ensino superior pode motivar os jovens a estudar;
• Criação de um ambiente social onde o valor da educação é reconhecido;
• Mais pessoas com pensamento crítico e com noções básicas sobre cidadania e leis.

Desvantagens:

• Desemprego elevado entre os jovens formados;
• Frustração e desmotivação entre os licenciados sem oportunidades reais;
• Desvalorização do ensino superior;
• Geração de profissionais sem competência, afetando negativamente serviços e empresas;
• Desperdício de recursos públicos e familiares com formação sem retorno.

A importância do ensino técnico e da formação profissional

Uma das soluções mais urgentes é o reforço do ensino técnico e profissional. Profissões como eletricista, mecânico, padeiro, técnico de informática, canalizador, costureiro, cozinheiro, entre outras, são altamente necessárias e valorizadas em qualquer sociedade.

Enquanto muitos licenciados enfrentam o desemprego, profissionais técnicos com boa formação conseguem emprego ou criam seus próprios negócios. Além disso, essas profissões podem ser aprendidas com cursos mais curtos, focados em prática e com retorno financeiro mais rápido.

Conclusão

Angola precisa repensar a forma como forma seus jovens. Não basta apenas garantir vagas em universidades, é necessário garantir qualidade, orientação vocacional e conexão com o mercado. 

A valorização do ensino técnico e profissional é um caminho essencial para criar uma juventude capacitada, produtiva e com futuro.