Trump e Putin: O Telefonema Decisivo que Pode Redefinir o Futuro da Ucrânia

Ana Fernandes
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Na terça-feira, Donald Trump se prepara para entrar em contato com Vladimir Putin em uma conversa que promete ser decisiva para o futuro do conflito na Ucrânia. Com ambos os líderes parados em lados opostos da mesa, as expectativas são altas para discutir um possível acordo de cessar-fogo que poderia alterar o curso da guerra. O mundo aguarda ansiosamente por essa interação que pode trazer novas esperanças de paz.
"Dois líderes, um destino: Trump e Putin se encontram em uma conversa crucial que pode redefinir o futuro da Ucrânia. A paz está à vista?"

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O que Esperar do Telefonema de Trump com Putin sobre a Ucrânia

Donald Trump está prestes a entrar em contato com Vladimir Putin nesta terça-feira para discutir um possível acordo de cessar-fogo na Ucrânia, uma conversa que pode mudar o rumo do conflito. A proposta de paz, elaborada por delegados ucranianos e americanos na Arábia Saudita na semana passada, promete um cessar-fogo de 30 dias – algo que a Ucrânia já indicou estar disposta a aceitar.

Mas o que realmente pode surgir dessa ligação entre os dois líderes? 

Trump, em um post no Truth Social, revelou que "muitos elementos" do acordo estão sendo discutidos, mas alertou que “ainda há muito” a ser resolvido. “Cada semana traz 2.500 mortes de soldados de ambos os lados. Isso deve acabar AGORA”, enfatizou Trump, demonstrando urgência e determinação. Ele se mostrou otimista e acredita que a paz pode estar mais próxima do que nunca.

A Casa Branca ecoou esse otimismo, afirmando que a paz na Ucrânia "nunca esteve tão perto". No entanto, as opiniões dentro do governo Trump parecem divergentes sobre o progresso real das negociações. Após sua reunião em Jeddah com autoridades ucranianas, o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, esclareceu que a maior parte da conversa se concentrou em como seria o processo de negociação, sem entrar em detalhes sobre as condições específicas.

Agora, todos os olhos estão voltados para essa ligação crucial. Poderá Trump ser o catalisador da paz ou será apenas mais uma conversa sem consequências? 



O Enviado dos EUA e a Enigmática Reunião com Putin

Steve Witkoff, o enviado dos EUA que se reuniu com Vladimir Putin na quinta-feira em Moscou, adotou um tom cauteloso ao abordar as delicadas negociações. O que será que realmente foi discutido entre eles?

A Resposta do Kremlin

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, foi evasivo ao responder sobre o conteúdo das conversas entre os líderes. "Nós nunca fazemos isso", afirmou, mantendo o mistério em torno das intenções de Putin. Embora o presidente russo tenha expressado apoio a um cessar-fogo, ele não hesitou em estabelecer uma série de condições para que a paz se tornasse uma realidade.

Em uma coletiva de imprensa em Moscou no dia 13 de março, Putin comentou sobre a proposta de cessar-fogo: "A ideia é correta — e nós a apoiamos — mas há questões que precisamos discutir". Entre essas questões, ele levantou preocupações cruciais sobre como um cessar-fogo funcionaria na prática. "Como esses 30 dias serão utilizados? Para a Ucrânia se mobilizar? Se rearmar? Ou nada disso?", questionou, evidenciando a complexidade do cenário.

Além disso, ele indagou: "Quem dará a ordem para acabar com a luta? A que custo? Quem decide quem quebrou qualquer possível cessar-fogo em mais de 2.000 km?" Essas perguntas refletem a necessidade de um trabalho meticuloso e colaborativo entre as partes.

Os Pontos de Discórdia

Quando questionado no domingo sobre quais concessões poderiam ser consideradas nas negociações de cessar-fogo, Trump não hesitou: "Falaremos sobre terras. Falaremos sobre usinas de energia [...] Já estamos discutindo isso, dividindo certos ativos." Sua secretária de imprensa, Karoline Leavitt, também ressaltou que Trump estava "determinado" a alcançar um acordo.

Um ponto específico que está em pauta é uma usina de energia na fronteira entre Rússia e Ucrânia. Leavitt mencionou que essa instalação seria abordada na conversa com Putin. 
É provável que se refira à usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, ocupada por forças russas desde março de 2022. As preocupações sobre um possível acidente nuclear continuam a assombrar as negociações devido aos combates nas proximidades.

Outro ponto potencialmente contencioso é a região ocidental de Kursk, onde a Ucrânia lançou uma incursão militar no ano passado, capturando parte do território russo. 

Com tantas questões em jogo e tensões palpáveis, o telefonema entre Trump e Putin promete ser um momento decisivo na busca pela paz na região. 

O mundo aguarda ansiosamente os desdobramentos dessa conversa crucial!


Nas últimas semanas, a Rússia intensificou suas tentativas de reconquistar Kursk, e Putin agora proclama ter restabelecido o controle total sobre a região. No entanto, sua postura levanta questões cruciais sobre como um cessar-fogo poderia ser monitorado e mantido ao longo da linha de frente no leste. Ele também deixou claro que não aceitará a presença de tropas da OTAN em solo russo.

E como o mundo está reagindo a essa situação? O presidente francês, Macron, e o recém-empossado primeiro-ministro canadense, Mark Carney, se reuniram na terça-feira e reafirmaram seu compromisso inabalável com a Ucrânia, exigindo "compromissos claros" da Rússia.

Em um discurso noturno impactante na segunda-feira, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky não hesitou em acusar Putin de prolongar o conflito. "Essa proposta poderia ter sido implementada há muito tempo", ele afirmou, ressaltando que "cada dia em tempo de guerra significa vidas humanas".

Enquanto isso, Reino Unido e França pressionaram Putin a demonstrar sua verdadeira intenção de buscar um acordo de paz com a Ucrânia. Emmanuel Macron elogiou a coragem de Zelensky em aceitar uma proposta de cessar-fogo e desafiou a Rússia a seguir o exemplo. "Chega de mortes. Chega de vidas destruídas. Chega de destruição. As armas devem ficar em silêncio", enfatizou Macron em um post no X.

O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, fez um apelo contundente para que Putin concordasse com um "cessar-fogo total e incondicional agora". Ele alertou os parlamentares que não havia "nenhum sinal" de que Putin estivesse falando sério sobre um acordo de paz e garantiu que o Reino Unido e seus aliados ainda tinham "muitas cartas na manga" para pressionar a Rússia a negociar "de forma séria".

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