Trabalhos com esforço físico estão ligados a melhor desempenho sexual, indica estudo

Ana Fernandes
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Imagem comparando trabalhadores da construção civil com profissionais de tecnologia, destaque para máquinas de construção e computadores modernos.
Corpo em movimento, mente em equilíbrio — e desempenho sexual em alta.

Homens que fazem esforço físico no trabalho têm melhor desempenho sexual, revela novo estudo

Surpreendente, mas verdadeiro: um novo estudo científico revelou que homens que utilizam mais a força física no trabalho — e que se cansam através do esforço corporal — apresentam um desempenho sexual superior quando comparados àqueles que exercem profissões predominantemente mentais. 

A descoberta reacende o debate sobre os efeitos do tipo de cansaço — físico ou mental — na saúde sexual masculina.

Enquanto o cansaço mental provocado por longas horas de trabalho em frente ao computador ou sob forte pressão psicológica parece reduzir a libido e a vitalidade, o esforço físico, quando equilibrado, estimula a circulação, o metabolismo e a produção de testosterona — factores diretamente ligados ao desempenho sexual.

O estudo que está a mudar a forma como vemos o trabalho e o desejo masculino

A pesquisa foi conduzida por especialistas em saúde e comportamento masculino da Universidade de Coimbra, em parceria com o Instituto Europeu de Andrologia

O estudo envolveu mais de 1.200 homens entre os 25 e os 55 anos, divididos em dois grupos: trabalhadores com atividade física intensa (como operários, agricultores, técnicos de construção civil e profissionais do desporto) e profissionais que atuam em funções de escritório ou cargos administrativos.

Os resultados mostraram que o primeiro grupo relatou níveis de desejo sexual e desempenho significativamente superiores, além de uma menor incidência de disfunção eréctil. Já os homens que relataram fadiga mental constante apresentaram uma queda acentuada na frequência e qualidade das relações sexuais.

Os fatores fisiológicos por detrás da diferença

De acordo com os investigadores, o esforço físico estimula a produção natural de testosterona e melhora a oxigenação muscular, fatores essenciais para o bom funcionamento do organismo e da resposta sexual. Já o stress crónico e a inatividade física podem afetar negativamente a circulação sanguínea e a saúde hormonal.

“O corpo humano foi projetado para o movimento. O sedentarismo e o cansaço mental excessivo alteram o equilíbrio hormonal e reduzem a disposição sexual”, explica o professor Dr. Ricardo Lourenço, endocrinologista envolvido no estudo.

Trabalho físico vs. trabalho mental: qual o impacto no bem-estar sexual?

Os investigadores destacam que a diferença não está apenas no tipo de trabalho, mas também na forma como o corpo e a mente lidam com o stress. O esforço físico moderado liberta endorfinas e reduz os níveis de cortisol, o chamado “hormónio do stress”. Já o esgotamento mental prolongado pode provocar ansiedade, fadiga e perda de interesse sexual.

Curiosamente, os trabalhadores que combinavam esforço físico com boa recuperação — sono de qualidade e alimentação equilibrada — apresentaram os melhores índices de satisfação sexual e emocional.

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Estilo de vida e equilíbrio: o segredo está na moderação

Os especialistas alertam que o excesso de esforço físico sem repouso adequado pode ter o efeito oposto, levando à fadiga e à queda hormonal. O ideal é manter uma rotina equilibrada que inclua movimento, sono suficiente e boa alimentação.

“Nem o sedentarismo extremo nem o excesso de esforço são benéficos. O que realmente faz a diferença é o equilíbrio entre corpo, mente e descanso”, acrescenta o Dr. Lourenço.

Como melhorar o desempenho sexual de forma natural

Com base nas conclusões do estudo, os especialistas recomendam práticas simples que podem melhorar a vitalidade masculina sem recorrer a medicamentos:

  • Praticar atividade física regular (musculação, caminhada ou natação);
  • Evitar longos períodos sentado sem pausas;
  • Reduzir o consumo de álcool e tabaco;
  • Garantir entre 7 e 8 horas de sono por noite;
  • Consumir alimentos ricos em zinco e magnésio, como nozes, aveia e frutos do mar;
  • Manter uma vida sexual ativa e saudável.

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Conclusão

O estudo reforça uma ideia antiga, agora comprovada pela ciência moderna: o corpo e a mente estão profundamente ligados, e o tipo de cansaço influencia diretamente a vitalidade e o desejo. 

Trabalhos que exigem esforço físico podem ser extenuantes, mas também mantêm o organismo mais ativo e preparado para uma vida sexual plena e satisfatória.

Num mundo cada vez mais dominado pela tecnologia e pelo sedentarismo, a mensagem é clara: mexer o corpo é bom para a mente — e excelente para o desempenho sexual.

Perguntas Frequentes (FAQ)

1. O trabalho físico melhora mesmo o desempenho sexual?

Sim. Estudos apontam que o esforço corporal regular estimula a produção de testosterona e melhora a circulação, fatores que aumentam o desempenho e o desejo sexual.

2. O cansaço mental pode afetar a vida sexual?

Sim. O cansaço mental e o stress crónico reduzem a libido, prejudicam o equilíbrio hormonal e podem causar disfunção eréctil.

3. Que tipo de exercício é mais indicado?

Atividades que combinam força e resistência, como treino funcional, natação ou caminhada, são as mais indicadas para melhorar o desempenho sexual e a saúde geral.

4. A alimentação influencia?

Sim. Alimentos ricos em minerais e vitaminas, como zinco, magnésio e vitamina D, são essenciais para manter a testosterona em níveis saudáveis.

5. Qual o equilíbrio ideal entre trabalho físico e descanso?

O ideal é praticar exercício moderado e respeitar o tempo de recuperação do corpo, evitando tanto o sedentarismo como o excesso de esforço físico.

Fontes: Universidade de Coimbra; Instituto Europeu de Andrologia; Journal of Men’s Health (2025).

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