BRICS 2025: A Cúpula que Pode Mudar o Equilíbrio do Poder Mundial ou para o desastre?

Líderes do BRICS reunidos no Rio de Janeiro discutem cooperação em saúde, clima e reformas globais para fortalecer o Sul Global.

Cúpula dos BRICS no Brasil: Saúde, Clima e o Papel Global do Bloco

BRICS e o Novo Cenário Internacional

O BRICS é um dos agrupamentos internacionais mais relevantes do século XXI, reunindo grandes economias emergentes para discutir e influenciar os rumos da política, economia e desenvolvimento global. 

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Em 2025, o Brasil foi novamente sede da cúpula do grupo, que terminou com declarações importantes sobre saúde, clima e reformas institucionais, em meio a desafios geopolíticos e à ausência de alguns líderes de peso.

O que é o BRICS? Definição e Origem

O BRICS é um fórum internacional que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de novos membros admitidos em 2024, como Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. 

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O termo foi cunhado pelo economista Jim O’Neill em 2001 para identificar países com rápido crescimento econômico e potencial para se tornarem potências globais até 2050. O grupo surgiu como contraponto ao G7, buscando maior representatividade das economias emergentes nas decisões globais.

Causa e Objetivos do BRICS: Por Que o Bloco Existe?

O BRICS foi criado para fortalecer a cooperação econômica, política e social entre seus membros e aumentar a influência dos países do Sul Global na governança internacional. Seus principais objetivos incluem:

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• Reformar instituições globais como ONU, FMI, Banco Mundial e OMC, tornando-as mais representativas e equitativas.
• Promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável, com foco em inclusão social e combate à pobreza.
• Cooperar em áreas estratégicas como saúde, clima, inovação tecnológica e infraestrutura.
• Buscar alternativas financeiras ao sistema tradicional, como o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), que financia projetos em países emergentes.

BRICS Hoje: Quem Faz Parte?

O bloco atualmente reúne onze países membros:

• Brasil
• Rússia
• Índia
• China
• África do Sul
• Arábia Saudita
• Egito
• Emirados Árabes Unidos
• Etiópia
• Indonésia
• Irã

Além disso, há países parceiros e convidados que participam de discussões e projetos estratégicos.

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Cúpula dos BRICS 2025 no Brasil: Saúde, Clima e Reformas

A 17ª Cúpula dos BRICS ocorreu no Rio de Janeiro entre 6 e 7 de julho de 2025, sob a presidência do Brasil. O evento foi marcado por:

• Declaração conjunta sobre saúde e clima, destacando a importância da cooperação internacional para enfrentar pandemias e mudanças climáticas.
• Condenação a ataques terroristas contra a Rússia e críticas ao protecionismo econômico, sem menção direta à guerra na Ucrânia.
• Discussão sobre reformas em instituições multilaterais, defendendo maior representatividade dos países emergentes.
• Ausência de líderes importantes: apenas cinco dos onze chefes de Estado estiveram presentes, incluindo o presidente Lula (Brasil), Narendra Modi (Índia) e Cyril Ramaphosa (África do Sul). O presidente russo Vladimir Putin participou por videoconferência devido a questões legais internacionais, e o presidente chinês Xi Jinping enviou o primeiro-ministro como representante.

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Temas em Destaque: Tensões Globais e Cooperação

Durante a cúpula, os BRICS abordaram temas como:

• Tensões comerciais globais e as consequências de políticas protecionistas.
• Reformas na governança global, buscando maior voz para países em desenvolvimento.
• Saúde global e clima, com foco na preparação para futuras pandemias e na transição energética sustentável.
• Inteligência artificial e inovação tecnológica como motores de desenvolvimento.

Conclusão: 

O Futuro do BRICSO BRICS se consolida como um dos principais fóruns de articulação política e econômica do Sul Global, defendendo a multipolaridade e o desenvolvimento sustentável. 

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A cúpula de 2025 reforçou o compromisso do bloco com temas centrais da agenda internacional, apesar dos desafios internos e externos, e mostrou a importância do diálogo entre grandes economias emergentes para o futuro da governança mundial.