Guerra: O Reino Unido e a França estão na linha de frente para formar uma "coalizão dos dispostos" em apoio à proteção da Ucrânia.

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A soberania dos países é essencial:ministros do Reino Unido reafirmam que ninguém pode ser forçado a se unir à coalizão pela paz na Ucrânia.

 

"Ministro do Reino Unido:Soberania dos Países Impede a Força na Coalizão de Paz da Ucrânia"

O Ministro do Gabinete, Pat McFadden, afirmou que os países não podem ser"forçados"a se unir a uma coalizão destinada a proteger a paz na Ucrânia.O Reino Unido e a França estão na vanguarda de esforços para criar uma "coalizão de dispostos",com o objetivo de impedir novas invasões russas, especialmente no contexto de um eventual acordo de paz.

Recentemente, autoridades britânicas revelaram que aproximadamente 20 países demonstraram interesse em participar,embora nem todos estejam prontos para enviar tropas à Ucrânia.Em entrevista ao programa Sunday with Laura Kuenssberg da BBC, McFadden destacou que o governo britânico deseja que outras nações europeias se manifestem,mas ressaltou que a decisão final cabe a cada país soberano.

Por outro lado, os EUA decidiram suspender a assistência militar e de inteligência à Ucrânia,na esperança de pressionar o presidente Volodymyr Zelensky a aceitar um cessar-fogo.Nos últimos dias,os ataques russos se intensificaram, resultando em tragédias como a morte de 25 pessoas,incluindo seis crianças, na região de Donetsk.

Além disso, o relacionamento entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e Zelensky tem sido conturbado. Isso ficou evidente em um episódio tenso no Salão Oval, onde Trump reconheceu que estava encontrando mais dificuldades em lidar com a Ucrânia do que com a Rússia nas tentativas de mediar um acordo de paz entre os dois países.

Os ministros britânicos têm se mostrado cautelosos ao criticar o governo Trump, com Pat McFadden afirmando que ainda considera os EUA um "aliado confiável".Ao ser questionado sobre como a equipe do Reino Unido está lidando com o estilo do novo presidente americano, McFadden comentou: "Acredito que uma das lições é não reagir imediatamente a tudo o que é dito. Foi a escolha certa."

Ele enfatizou que manter uma forte aliança com os Estados Unidos é do interesse nacional britânico."Essa relação é longa e profunda,fundamentada em muitos aspectos que perduram há anos.Queremos preservar essa aliança,e isso orienta nossas ações."