Teodoro Obiang presidente da Guiné equatorial é o oitavo governante mais rico do mundo

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Teodoro Obiang

CONHEÇA A FORTUNA DO PRESIDENTE DA GUINÉ EQUATORIAL Teodoro Obiang Nguema Mbasogo 

QUE ESTÁ 46 ANOS NO PODER 

A revista Forbes considera Obiang um dos chefes de estado mais ricos do mundo,com uma riqueza avaliada em cerca de 600 milhões de dólares.Tal fortuna formada durante mais de 40 anos de ditadura na Guiné, que ao mesmo tempo é um dos países mais pobres do mundo.

Teodoro Obiang Nguema Mbasogo. Presidente da Guiné Equatorial desde 1979.Amado por muitos,odiado por tantos outros. 


Teodoro Obiang: O Tirano de Guiné-Equatorial


Teodoro Obiang,nascido em 5 de junho de 1942 na província de Acoácan, Guiné-Equatorial,é um dos líderes mais duradouros da África. Iniciou sua carreira militar durante o período colonial e,em 1979,executou seu tio, Francisco Nguema,para assumir a presidência. Desde então,Obiang tem se mantido no poder por impressionantes 42 anos,utilizando eleições fraudulentas que garantem sempre mais de 90% dos votos a seu favor.


Membro do Partido Democrático da Guiné Equatorial, sua administração é marcada por uma autocracia absoluta,onde o poder legislativo,executivo e judicial estão sob seu controle.Aproveitando a riqueza das reservas de petróleo–com o país se juntando à OPEP em 2017–ele construiu uma rede de influência política que sustenta seu regime.


Embora Guiné-Equatorial desfrute de acordos econômicos vantajosos com potências como EUA e China,a população vive em meio à pobreza enquanto a família de Obiang desfruta de uma vida luxuosa. 


O nepotismo e o clientelismo prevalecem, garantindo que aqueles que recebem uma "fatinha"do poder permaneçam satisfeitos sob sua tirania.



Guiné Equatorial:Um País de Contrastes e Controvérsias


Localizada ao longo do Golfo da Guiné, a Guiné Equatorial é um país africano que combina territórios insulares e continentais.Com uma população de aproximadamente 1,2 milhões de habitantes,sua capital atual é Malabo,embora uma nova capital,Oyala (Ciudad de La Paz),esteja em construção na parte continental e prevista para ser concluída ainda este ano.


Uma das controvérsias mais notórias sob a presidência de Teodoro Obiang envolve a questão linguística.De acordo com a constituição,três idiomas têm status oficial:espanhol,português e francês. Como ex-colônia espanhola até 1968, seria lógico que o espanhol fosse adotado como língua nacional, facilitando parcerias com outras ex-colônias e a própria Espanha.


No entanto,a situação complicou-se com a adesão da Guiné Equatorial à Organização Internacional da Francofonia (OIF) em 1989 e à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em 2014. 


Embora o francês tenha sido oficializado no papel,sua utilização efetiva é praticamente inexistente no país. A CPLP impôs duas condições para a adesão: a abolição da pena de morte e a criação de estruturas formais para o ensino do português.


 Até agora, nenhuma dessas promessas foi cumprida. 


A pena de morte permanece legal, apenas suspensa por um decreto presidencial sem valor vinculativo segundo o código penal e a constituição do país,evidenciando as tensões entre promessas políticas e realidades sociais.


 Desafios da Guiné Equatorial: Uma Realidade Difícil

Infelizmente, o ensino do português ainda não faz parte do sistema educativo da Guiné Equatorial e, considerando o cenário atual,sua inclusão em um futuro próximo parece improvável.O presidente Teodoro Obiang demonstrou uma habilidade impressionante em manipular sua entrada em organizações relevantes no continente africano, mas sem cumprir as promessas que sustentaram essas adesões.Um verdadeiro estrategista.


A vida para os habitantes da Guiné Equatorial é marcada por desafios severos. Grande parte da população vive em condições precárias, em barracas de metal e ferro, enfrentando dificuldades para acessar água potável e saneamento básico nas áreas urbanas. Viver nas cidades é extremamente caro e exige um nível de renda que está muito além do salário médio nacional. Malabo, a capital, rivaliza com Luanda como uma das cidades mais caras da África.


Além das dificuldades econômicas,os cidadãos enfrentam uma opressão significativa.A liberdade de movimento é limitada, especialmente em Malabo,onde a presença de forças de segurança é intensa.Gravar um simples vídeo na rua pode ser considerado arriscado devido ao controle rigoroso e aos numerosos postos de fiscalização.


As estradas do país estão quase desertas,pois apenas uma pequena fração da população pobre — que representa a maioria — tem condições financeiras para possuir um carro. Embora algumas famílias consigam economizar para emigrar para a Europa, essa é uma exceção rara,já que as passagens aéreas são exorbitantes e os salários são baixos.No mercado de trabalho,muitos homens atuam na construção civil e carpintaria,enquanto as mulheres se dedicam ao setor têxtil e ao comércio informal,vendendo produtos essenciais como carne, peixe e frutas.



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