O presidente Donald Trump assinou uma medida que proíbe a entrada de cidadãos de 12 países nos Estados Unidos,além de impor restrições parciais a outros sete países.
A decisão, que entra em vigor em 9 de junho de 2025, tem como objetivo proteger o país contra ameaças à segurança nacional, especialmente relacionadas a terroristas estrangeiros.
Essa política é uma retomada das restrições de viagem implementadas durante seu primeiro mandato e que foram posteriormente revogadas pelo ex-presidente Joe Biden.
A proibição deverá entrar em vigor na segunda-feira, impedindo a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de uma dúzia de países, numa ressurreição da sua controversa política de "proibição muçulmana" do primeiro mandato.
Essa decisão faz parte de uma política de segurança nacional voltada para proteger o país contra ameaças como o terrorismo estrangeiro.
Países com proibição total de entrada
A restrição total à entrada aplica-se aos cidadãos dos seguintes países:
- Afeganistão
- Mianmar (Birmânia)
- Chade
- República do Congo (Congo)
- Guiné Equatorial
- Eritreia
- Haiti
- Irã
- Líbia
- Somália
- Sudão
- Iêmen
Essa lista inclui países que, segundo o governo americano, apresentam riscos à segurança nacional e são associados a atividades terroristas ou outras ameaças.
Países com restrição parcial de entrada
Além dos 12 países com proibição total, há restrições mais rigorosas para cidadãos de outros sete países, que incluem:
- Burundi
- Cuba
- Laos
- Serra Leoa
- Togo
- Turcomenistão
- Venezuela
Para esses países, a entrada é parcialmente restrita, afetando vistos para residência, turismo, estudos, atividades comerciais, conferências e reuniões.
Motivações da medida
Trump justificou a medida afirmando que é necessária para proteger os Estados Unidos contra "terroristas estrangeiros" e outras ameaças à segurança nacional.
Ele declarou que a política visa manter fora do país grupos que possam causar mal à população americana.
A decisão é uma retomada de uma política similar implementada durante o primeiro mandato de Trump, que havia proibido a entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, política essa que foi revogada pelo ex-presidente Joe Biden em 2021.
Exceções à proibição
A medida prevê exceções para certos grupos, como residentes permanentes legais nos EUA, pessoas com dupla nacionalidade que viajem com passaporte de país não listado, além de atletas, membros de equipes esportivas, treinadores e familiares próximos que participem de grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Reações e contexto
A Anistia Internacional dos Estados Unidos criticou a medida, classificando-a como “discriminatória, racista e absolutamente cruel”, argumentando que ela dissemina desinformação e ódio ao visar pessoas com base na nacionalidade.
A proibição foi anunciada poucos dias após um atentado no Colorado, onde o autor estava em território americano ilegalmente, o que reforçou a justificativa do governo para a medida.
Resumo
Trump proibiu a entrada nos EUA de cidadãos de 12 países considerados de risco para a segurança nacional, com restrições parciais para outros sete países, alegando combate ao terrorismo e proteção do país, mas a medida enfrenta críticas por seu caráter discriminatório.
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