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Imagem de satélite revela seis crateras na montanha de Fordow após ataque dos EUA com bombas destruidoras de bunkers, visando instalações nucleares iranianas |
Uma nova imagem de satélite de alta resolução da instalação nuclear de Fordow, no Irã, revela seis buracos na montanha que abriga o complexo subterrâneo, indicando que cada um dos seis bombardeiros B-2 dos Estados Unidos lançou seu par de bombas exatamente no mesmo local.
O ataque, que utilizou bombas do tipo GBU-57A/B Massive Ordnance Penetrator (MOP), foi projetado para penetrar profundamente a estrutura enterrada a cerca de 90 metros sob a montanha, causando danos significativos às instalações nucleares iranianas.
Detalhes do Ataque em Fordow com Bombas Antibunker
As imagens de satélite obtidas logo após o ataque mostram crateras e buracos na encosta do complexo subterrâneo, evidenciando o impacto das bombas "destruidoras de bunkers". Cada bombardeiro B-2 lançou duas bombas MOP, totalizando 12 bombas lançadas na operação.
O primeiro impacto perfurou bolsões com alguns metros de profundidade, enquanto o segundo atingiu diretamente a instalação enterrada a cerca de 90 metros abaixo da superfície da montanha.
Segundo analistas, a precisão do ataque indica que as bombas foram lançadas sequencialmente no mesmo ponto para maximizar a destruição do bunker fortificado, uma tática que vinha sendo desenvolvida pelos militares americanos nos últimos anos.
A operação envolveu também o lançamento de mísseis de cruzeiro Tomahawk contra outras instalações nucleares no Irã, como Natanz e Esfahan.
Importância Estratégica da Instalação Nuclear de Fordow
Fordow é considerada uma das instalações mais sensíveis do programa nuclear iraniano, construída estrategicamente sob uma montanha para protegê-la de ataques aéreos.
A profundidade da instalação, estimada em até 90 metros ou mais, torna-a difícil de ser atingida por armas convencionais.
Somente bombas antibunker pesadas como a MOP, lançadas por bombardeiros furtivos B-2, possuem capacidade para penetrar essa profundidade e destruir o complexo.
Especialistas militares ressaltam que a capacidade da MOP de atingir até 60 metros de profundidade é dez vezes maior do que as armas antibunker que Israel possui, o que torna o ataque dos EUA um marco tático inédito em um conflito real.
A precisão e o poder de penetração das bombas foram fundamentais para o sucesso da missão, que pegou os sistemas de defesa iranianos de surpresa.
Contexto e Consequências do Ataque dos EUA em Fordow
O ataque dos Estados Unidos a Fordow ocorreu em meio a uma escalada de tensões entre Irã e Israel, com os EUA entrando diretamente no conflito.
A operação, denominada "Midnight Hammer", envolveu mais de 125 aeronaves militares americanas e foi considerada um sucesso tático, com nenhum disparo iraniano contra as aeronaves americanas durante a missão.
O presidente dos EUA na época, Donald Trump, afirmou que a instalação de Fordow foi destruída e parabenizou as forças americanas pela operação.
O ataque representa um marco na capacidade militar dos EUA para atacar instalações subterrâneas fortificadas, utilizando tecnologia avançada de bombardeiros furtivos e bombas antibunker de alta precisão.
Imagens de Satélite Confirmam Danos Significativos em Fordow
As imagens divulgadas pela Maxar Technologies e Planet Labs mostram claramente as crateras e marcas circulares na montanha após o ataque, com nuvens de poeira cinzenta próximas aos pontos de impacto.
Apesar dos danos visíveis, algumas estruturas de apoio no complexo parecem ter permanecido intactas, o que indica que a operação foi focada nos alvos nucleares subterrâneos.
Essas imagens são fundamentais para a avaliação dos efeitos do ataque e para monitorar a capacidade do Irã de reconstruir ou manter seu programa nuclear após a ofensiva militar americana.
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