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Bob Vylan sob investigação nos EUA após falas polêmicas contra Israel em evento público. |
Departamento de Estado quer revogar visto do duo britânico Bob Vylan por gritos de "Morte às Forças de Defesa de Israel"
Washington, DC — O Departamento de Estado dos EUA anunciou a revogação dos vistos do duo britânico Bob Vylan após a repercussão de seu performance no Glastonbury Festival em 2025. Durante a apresentação, o vocalista Bobby Vylan liderou o público em gritos como “Death to the IDF” (“Morte à IDF”), que foram transmitidos ao vivo pela BBC e levantaram acusações de discurso de ódio e incitação à violência.
Crise diplomática: Bob Vylan tem visto dos EUA cancelado
O vice‑secretário de Estado americano, Christopher Landau, confirmou no X que “estrangeiros que glorificam violência e ódio não são bem-vindos nos EUA”, anunciou a revogação dos vistos do grupo .
A ação impede a realização da turnê americana programada para o final do ano.
Gritos de "Morte à IDF": protesto ou incitação?
No palco, durante o festival realizado em junho de 2025, Bobby Vylan conduziu o público a repetir frases como “Death, death to the IDF” e “From the river to the sea, Palestine must be free”.
O uso dessas expressões foi amplamente criticado como incitação ao ódio, especialmente contra os militares israelenses.
Reação política e legal no Reino Unido
O primeiro-ministro britânico Keir Starmer definiu os gritos como “hate speech” e exigiu explicações da BBC. A polícia de Avon e Somerset iniciou uma investigação criminal por potencial violação de ordem pública e discurso de ódio.
BBC e reguladores sob pressão
A BBC admitiu que “deveria ter interrompido a transmissão” mais cedo, chamando o conteúdo de “profundamente ofensivo” e “inaceitável”. Já o Ofcom avalia o caso para possíveis sanções.
Defesa do duo e contexto político
Em perfil na Wikipedia, Bob Vylan é descrito como um duo punk‑rap que mistura críticas a desigualdade, racismo e imperialismo, com forte apoio à causa palestina.
Bobby Vylan defendeu sua atitude no Instagram: “I said what I said. Teaching our children to speak up… é a única forma de mudar o mundo”.
Precedentes e futuro da liberdade de expressão musical
A decisão do Departamento de Estado dos EUA pode criar precedentes para futuros casos envolvendo artistas estrangeiros que façam protestos considerados radicais em solo americano.
A medida reflete o crescente confronto entre discursos políticos em shows e limites legais internacionais.
Conclusão: a tensão entre ativismo e repercussões internacionais
O caso de Bob Vylan expõe o conflito entre o direito à liberdade de expressão, especialmente em performances politizadas, e as consequências diplomáticas quando tais discursos são interpretados como incitamento ao ódio.
A proximidade entre arte, política e sanções institucionais nunca foi tão evidente.
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